quinta-feira, 11 de abril de 2013

Imagem abstracta

Sou uma imagem abstracta da vida nas suas diversas formas. 
Sou um misto de emoções, cada uma sentida profunda ou superficialmente. Conheci o amor e os seus irmãos: a dor, o sofrimento, a espera e a fé. Sem o amor não conheceria todos os outros. Eu já amei intensamente. Mas sei o valor do passado, presente e futuro. 
Gosto dos três períodos. 
Espero amar de novo, tão ou mais intensamente que o anterior. 
Mas por agora estou bem assim, até ao dia em que o amor do outro lado me conseguir penetrar a alma. 
Somente um milagre. E eu creio neles.

[Direitos reservados - Caderno de L.A.]


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