quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Ouve-se...vê-se...

Ouve-se de perto uma canção que tranquiliza a alma,
 uma orquestra que soa num compasso afinado;
 é a melodia que aproxima mundos.
A música que sai pelos perfeitos lábios de seda; 
o mais belo som que não se pode deixar de ouvir.
Vê-se além do olhar, o sentimento que une; algo belo e brilhante.
 Os dias de frio tornam-se quentes com a luz que aquece por dentro.
 O amor que os faz viver.

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Raio de luz

A suavidade da sua pele, a ternura do seu beijo, a profundidade dos seus olhos, a doçura da sua voz...
Quero abraçá-lo e envolvê-lo no meu amor. Percorrer as minhas mãos pelo seu corpo e fazê-lo brilhar; beijar os seus lábios com suavidade; fixá-lo com o olhar e falar ao seu ouvido palavras apaixonadas. Se eu for a sua lua e estrelas, ele será o meu sol. Cada um dos seus detalhes é um raio de luz que me aquece. Ele brilha em mim e eu reluzo nele. A escuridão lá fora não cessa, mas a claridade do brilho, ilumina-nos um ao outro. Quero perder-me nele para encontrar-me. Ficaria uma eternidade ao seu lado e ainda assim seria pouco. 

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Perder-me

Preciso evaporar-me e aparecer num outro lugar longe daqui. Num desses lugares desconhecidos pela maioria mas que são conforto em tempos de guerra. Em última análise esse lugar que poucos conhecem fica mesmo escondido em nós, no secreto do nosso ser. Grande começa a ser a vontade de fugir e abandonar-me aqui dentro. Esconder-me em mim mesma.

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Não é uma guerra

Não é uma guerra entre tu e ele.
É uma guerra dentro de ti.
Só vences com o amor.

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Quero-te


Estou perdidamente apaixonada por ti. 
Sou vulnerável à tua existência.
Quero ficar contigo nas primaveras, verões, outonos e invernos.

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Em poucos dias

"Em poucos dias Deus faz coisas incríveis que nós não faríamos em anos" 
(dele a respeito de nós)

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Vamos fugir.

Vamos fugir para terras longínquas
 como acontece quando se anseia ficar longe de todos os pares de olhos.
Fugimos e encontramo-nos a nós mesmos. 

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Prometo amar-te...


Ainda deitada penso em ti e na dimensão do valor que representas para mim.
Fecho os olhos e vislumbro um futuro ao teu lado, tapados pelos suaves lençóis de linho branco.
O tempo voa quando não me sais do pensamento.
Mudam-se épocas e estações e continuo a desejar estar para sempre contigo.
Abro os olhos e aqui estás tu cumprindo os meus mais secretos sonhos de romance e amor.
O tempo pareceu tardar, mas agora somos nós, eu e tu amando-nos ternamente.
Prometo amar-te...

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domingo, 26 de maio de 2013

Uma dama, um anjo.


Uma dama que não foi feita para ser jogada, espalha através dos seus gestos, através do seu andar a elegância e o brilho de um anjo. Ela não precisa falar, comunicar com palavras, porque o seu profundo olhar  queima aqueles que a olham. 

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Desligada de tudo

Por vezes bastam breves minutos deitada sobre a relva verde, os raios de sol a penetrarem-me a pele, o som dos pássaros e uma suave brisa, para eu ser transportada para uma nova dimensão. De olhos fechados desligo-me e entro numa esfera diferente da qual não desejo mais sair.

Preciso desse tempo de meditação. Anseio por desligar-me desta terra e religar-me em cada fracção de segundos àquele que gera vida em mim. Vou perder-me nessa luz que brilha. Abraçá-la e ser consumida pelo seu calor. 

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Asas das borboletas

Tenho medo de despertar as borboletas adormecidas se as tiver que matar um dia. As borboletas sabem como se multiplicar e envenená-las não seria homicídio? Dizem que uma borboletas só vive por um dia, mas eu sei que estas poderão viver até quando a paixão existir. Poderão ser curtas ou longos períodos de tempo. Tudo depende do grau e do tempo da nossa entrega mútua. A paixão não-correspondida é uma corda ao pescoço que nos poderá enforcar. Por isso deixo as borboletas dormirem o profundo sono. Talvez um dia, por si mesmas, despertem uma a uma e umas às outras e quando isso acontecer, terei que ter estômago para aguentá-las. tenho medo dos batimentos das asas, quando vivo na incerteza de um amor para toda a vida. Mas se esse amor demonstrar não ser passageiro, mas eterno, despertarei e alimentarei cada borboleta para que voem sempre dentro de mim. 

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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Mudança de vibração

Os dois corações encontram-se quando o som de uma música ritmada surge na escuridão. Com a mudança da vibração, os dois corações são atraídos um para o outro. Vemos dois corpos abraçados ao som de uma melodia serena e sem fim. Quase que poderiam adormecer envolvidos nessa atmosfera de paixão e amor. Mas ambos preferem deixar-se guiar pelo momento e gravar na memória cada segundo passado ao lado um do outro. Eles querem dançar ao ritmo da brisa.
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Síndrome da amnésia

Velhas lembranças que eu já tinha esquecido querem reaparecer agora na minha mente. Outrora a ferida ainda por sarar era a marca escondida que eu carregava no peito. Coloquei um penso físico numa marca emocional. Sem efeito. Bastavam leves lembranças para a ferida de novo abrir. Gritei por ajuda - "toca-me a ferida!" - e ela pareceu tardar - "está alguém por ai?" - na longa noite escura experimentei perguntar. Longas horas, longos dias, longos meses silenciosos até ser tocada por quem sabe iluminar as noites da alma e preencher os vazios dos corações. Outrora olhava para trás com uma ferida aberta que sangrava. Hoje valorizo cada momento. Sorrio porque não estou mais presa a uma cicatriz antiga. Uma nova pele formou-se sobre o antigo buraco. Mas ainda que a cicatriz desenhada insistisse em ficar, seria a prova da minha luta e sobrevivência. Abro o baú das memórias e não sofro. Sorriu e agradeço pelos degraus da escada que subi. Sinto-me extremamente forte e ouso repetir a célebre frase: "o que não nos mata, torna-nos mais fortes". Eu sou a prova!

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Nem sempre...


Nem sempre eu posso, nem sempre eu quero, nem sempre eu tenho tempo, nem sempre...mas quando eu posso, quero e tenho tempo, eu desfruto disso, mas nas outras vezes, eu sigo por outros caminhos. Não sou de ninguém, sou possuída pelo Espírito do Eterno. Sou como um pássaro sem gaiola, livre para voar sobre o extenso céu azul. Eu só quero ver o último pôr-do-sol. E que tudo me leve não somente até ao céu, mas perto das estrelas.

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terça-feira, 16 de abril de 2013

Preciso de papel

Sou controlada pelas palavras que saltam na minha mente. 
Não sei de onde surgem mas elas são bonitas. 
Identifico-me com elas.
 Preciso de papel, preciso de caneta
 para não deixar a inspiração fugir, 
morrer aqui dentro. 
Quero escavar e encontrar novas frases que encaixam num só texto.

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És o desejo que não escondo

Sou sufocada pelo tempo em que me fazes esperar. Espero por ti entre os lençóis abertos. Chamo-te de: "meu amor" e pergunto-te: "onde estás?". Estou a sufocar, a morrer aos poucos. Quero-te comigo, num doce embalo de amor e ternura. Desejo o teu corpo, a tua alma em mim. Tudo é luz. Abriu-se a porta e apareces. O teu sorriso que me hipnotiza, os teus olhos que me penetram a alma. Aproximas-te e tudo se transforma. És o desejo que não escondo.

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Diluída em ti.

Quero ser diluída em ti. O arrepio que consome a alma, o calor que abrasa os corpos encostados. Deitamos fogo ao sol. Quero sentir-te dentro de mim. A tua respiração ofegante nos meus ouvidos, a tua boca sobre a minha pele, o teu toque que me possui. 

O pôr-do-sol no horizonte é um convite ao amor. Tudo é calmo ao redor, mas dentro de nós a agitação é permanente. Estamos no meio do nada. Só vejo uma enorme extensão de vegetação. Estamos perdidos num novo lugar e perdidos nos braços um do outro.

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domingo, 14 de abril de 2013

Vives em mim

Lês-me os pensamentos numa espécie de telepatia. 
Despertas em mim a poesia adormecida, 
selamos beijos nos lábios rasgados por sorrisos. 
Quero-te neste doce reencontro 
pois eu morreria por dentro se não estivesses por perto. 
Vives em mim na chama que me consome.


Vamos caminhar juntos

Promete-me que vais ficar. Que as nossas vidas serão uma só. Que sempre me deixarás amar-te e que tu também me amarás. Que escreveremos uma nova história de amor, nunca antes escrita, transcrita no papel ou narrada num filme. Porque não paro de escrever? Porque frases compõem-se na minha mente e não me deixam fechar os olhos? A caneta e o papel são os meus amigos nestas horas. Eles ajudam-me a expressar o que a alma se cansou de guardar. Dá-me a tua mão, vamos caminhar juntos!

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Ainda bem que voltaste

Quando penso em nós faço prosas. Tudo em ti é brilho: o teu sorriso, os teus olhos, a tua boca, os teus braços, o teu coração...Ilumina-me com a tua luz, aquece-me com o calor que sai de ti. Escrevo porque não posso parar de fazê-lo. Seria uma tortura esconder e matar, abortar as palavras dentro de mim, sem poder fazê-las nascer. Ainda bem que nasceste, que vieste a este mundo, que cruzaste o meu caminho, que nos aproximámos. Os dias de verão seriam frios se eu não te pudesse ter. Ainda bem que voltaste para que o sentimento se renovasse dentro de mim. És precioso!


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Quero-te por inteiro


Corações que batem no mesmo compasso.
Uma pena que escreve uma história de amor.
Dois sorrisos, um abraço apertado.
Os olhares daqueles que se querem e mãos entrelaçadas.
Quero-te por perto, saber que estás aqui.
Num dia de chuva ou num dia de sol.
Preciso da segurança do teu amor.
Quero-te por inteiro.
A neblina deveria envolver-nos, esconder-nos dentro dela,
para que aqueles que nos olham, não consigam ver-nos 
e aqueles que procuram pistas não consigam encontrá-las!

Quero-te nos meus dias e nas minhas noites.

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sábado, 13 de abril de 2013

São dois mundos...

São dois mundos paralelos aqueles em que vivo quando penso em ti.
Os meus pés na terra fazem-me ser um tanto racional, decidida e insensível.
Quando o meu corpo descola do chão, levito a novas alturas paralelas à terra.
Ainda não ousei subir mais alto por receio de me perder no desconhecido.
São duas as realidades em que vivo: a dos pés fixos e a dos pés sem chão.
Quando levito vejo novas coisas, olhares, palavras, um envolvimento permanente a dois.
Isso leva-me a expor o meu outro lado da alma: o lado doce, sensível e sonhador.
Agora entendo porque sinto emoções opostas num só dia, ou numa só semana.
Isso é explicado pelos dois mundos em que os meus pés tocam.
Gosto de subir e gosto de descer. Por muito tempo não subi, confesso.
Mas agora tenho subido, mas não muito alto, somente o suficiente para ficar paralela à terra.
Um dia se decidir elevar-me a novas alturas, estarei longe do chão e desfrutarei de novas e profundas emoções. Ainda não me decidi.
Gosto de estar nos dois mundos, viver num equilíbrio entre o sonho e a realidade.
Se eu me despedisse da terra, seria apenas magia no ar num estado permanente.
Mas ainda não quero sair.
Somente o genuíno amor me fará levitar mais alto, tão alto até o mundo desaparecer do meu campo de visão. Um dia aprendo o dom da levitação.
Quando esse momento chegar, saberás que me rendi totalmente.

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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Imagem abstracta

Sou uma imagem abstracta da vida nas suas diversas formas. 
Sou um misto de emoções, cada uma sentida profunda ou superficialmente. Conheci o amor e os seus irmãos: a dor, o sofrimento, a espera e a fé. Sem o amor não conheceria todos os outros. Eu já amei intensamente. Mas sei o valor do passado, presente e futuro. 
Gosto dos três períodos. 
Espero amar de novo, tão ou mais intensamente que o anterior. 
Mas por agora estou bem assim, até ao dia em que o amor do outro lado me conseguir penetrar a alma. 
Somente um milagre. E eu creio neles.

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Gosto da liberdade.

Não me apego facilmente. Sei me dar mas também sei me afastar. Gosto da liberdade que o desapego me proporciona. Não sou de ninguém, nem de mim mesma. Sou sombra nas noites e luz nas manhãs. Sou lua e sol, não abandono o meu brilho. Adapto-me facilmente às situações. Ontem abracei, hoje corro em direcção oposta. Não por medo, simplesmente porque adapto-me e não me entrego cegamente. Sinto-me forte, tão livre, tão tudo! Não sinto falta, não sinto saudade. Sinto-me livre como um pássaro que voa no extenso céu. Não importa se hoje ele está azul e amanhã cinzento. Sou assim. Quem conseguir arrebatar o meu coração ter-me-há por completo. O desafio é conquistar-me. Enquanto isso, não me peçam para ficar.

Tenho um lado oculto, não obscuro. 
Este é um dos meus outros lados desconhecidos por muitos.
Não preciso que me compreendam, porque pessoas assim, não se importam.  

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Dá-me palavras!

Frases profundas surgem na minha mente. 
Num rebuliço de prosa que me desperta e cativa a escrever. 
Se deixo as palavras fluírem, entrego-me nesta dádiva.
Um manancial desce sobre mim e eu memorizo cada palavra que desliza pela caneta no papel de linhas.
Conheci um novo lado meu que desconhecia.
Talvez despertado nos duros e conturbados momentos. 
Sobrevivi e agora escrevo.
Só preciso de palavras.
Podem ser simples palavras.
Dá-me palavras que eu escrevo frases.
Construo-as na minha mente e memorizo-as no papel. 
Não posso viver sem escrever, faz parte do meu ser.
Morreria no dia em que escrever não fosse mais verbo e que escrever deixasse de ser acção.

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