quinta-feira, 11 de abril de 2013

Dá-me palavras!

Frases profundas surgem na minha mente. 
Num rebuliço de prosa que me desperta e cativa a escrever. 
Se deixo as palavras fluírem, entrego-me nesta dádiva.
Um manancial desce sobre mim e eu memorizo cada palavra que desliza pela caneta no papel de linhas.
Conheci um novo lado meu que desconhecia.
Talvez despertado nos duros e conturbados momentos. 
Sobrevivi e agora escrevo.
Só preciso de palavras.
Podem ser simples palavras.
Dá-me palavras que eu escrevo frases.
Construo-as na minha mente e memorizo-as no papel. 
Não posso viver sem escrever, faz parte do meu ser.
Morreria no dia em que escrever não fosse mais verbo e que escrever deixasse de ser acção.

[Direitos reservados - Caderno de L.A.]

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